quinta-feira, 26 de novembro de 2009

O luxo que é lixo



Ainda pagamos por um serviço caro e ineficiente!!!! Quando irá mudar este quadro? Com as rápidas mudanças, crianças realizando atividades escolares via internet, maiores investimentos em publicidade on line, é preciso tratar com seriedade este assunto e rapidamente aplicar mudanças para que haja uma melhoria nos serviços prestados e automaticamente um preço justo. Ahhhh quem pague por uma determinada banda e recebe uma bem menor!!!!
Apesar de sua indiscutível importância, ainda há inúmeras barreiras para o acesso à banda larga no país, sem falar da qualidade, que deixa muito a desejar. Para o Idec, a solução desses e de outros problemas passa pela definição da internet rápida como um serviço público.
A banda larga no Brasil tem "só" três problemas: "é para poucos, cara e lenta". Tal definição foi dada pelo coordenador do Programa de Inclusão Digital do governo federal, César Alvarez, no 53o Painel Telebrasil, evento dos empresários de telecomunicações realizado no fim de agosto. De fato, o panorama do setor deixa claro que ainda há um enorme fosso entre a maioria da população e a internet, tanto pela indisponibilidade do serviço em regiões de baixo interesse comercial para as operadoras quanto por seu preço proibitivo. E quem pode contratar tem de se contentar com um serviço de baixíssima qualidade.
Não foi por acaso que o governo reconheceu que a forma como o serviço vem sendo prestado é insuficiente para a realidade socioeconômica do país. Um comitê interministerial estuda o lançamento de um Plano Nacional de Banda Larga (PNBL), que visa melhorar a infraestrutura da oferta de internet. O projeto ainda está engatinhando, mas já surgem algumas propostas, como o uso das redes ociosas das empresas estatais Petrobras, Furnas, Chesf e Eletronet para fomentar a concorrência, por meio do aluguel dessas redes para prestadores privados do serviço, e também por meio de ofertas de acesso ao consumidor feitas por prefeituras e instituições sem fins lucrativos. Apesar de a medida ser benéfica, para o Idec é importante que o PNBL não fique restrito a uma iniciativa específica, como um "reparo" em um modelo que dá sinais claros de deficiênciaParte dos problemas é decorrente da falta de concorrência no setor, concentrado nas mãos de três grupos (Oi-BrT, Telefônica e Net). O Idec entende que para a efetiva universalização da banda larga é fundamental que o Estado assuma a responsabilidade neste processo, uma vez que a internet tem hoje evidente importância na vida cultural, social e econômica da sociedade. Diante da essencialidade do serviço, o Instituto defende que a banda larga seja prestada em regime público, como a telefonia fixa, o que garante que o governo possa impor regras e estabelecer preços.
PARA POUCOS
Em 2007, o Brasil ocupava a 72a posição no ranking mundial de penetração de internet, que comparou 190 países. Em relação à banda larga, estávamos na 58a posição entre 110 nações - atrás do Chile (38o) e do México (57o), por exemplo. Os dados são do Relatório da Economia da Informação 2007-2008, da Conferência das Nações Unidas para o Desenvolvimento.
De acordo com a pesquisa sobre o uso das Tecnologias da Informação e da Comunicação (TICs) no Brasil, realizada pelo Comitê Gestor da Internet do Brasil (CGI.br) em 2008, 80% dos domicílios urbanos do país ainda não têm acesso à internet, apesar de pelo menos 28% das famílias já possuírem computador. Boa parte dos usuários de internet no país (48%) precisa recorrer a centros de acesso pago, como lan houses, 21% só têm acesso no trabalho, e 14%, apenas na escola. Da ínfima minoria que possui conexão residencial, somente 58% têm banda larga. Pelo menos 31% dos acessos ainda são pela velha e lenta linha discada. Mas se considerarmos que 10% dos entrevistados não souberam responder qual é o seu tipo de conexão, esse número pode ser ainda maior.
Ao verificar o número de usuários de internet no país por classe social, é fácil identificar que a barreira para o acesso é o preço. Enquanto na classe A, que representa apenas 3% da população, 89% usam a rede mundial de computadores, na C, composta por 54% dos brasileiros, esse número cai para 38%. Para Diogo Moyses, consultor técnico do Idec, tais números deixam claro que há algo errado no nosso modelo de serviço de banda larga. "Ele foi concebido como se a população brasileira pertencesse somente às classes alta e média, mas essa não é a realidade do país", declara.
Fonte: Portal IDEC

Como revolucionar a educação


A Finlândia oferece à sua população aquela que é considerada a melhor educação entre todos os países do mundo. Esse padrão de excelência alcança tanto a universidade quanto o ensino nos níveis médio e primário. Tais resultados decorrem, acima de tudo, da qualidade de seus professores, das instalações de suas escolas, da adequação de seus currículos, do número de horas efetivas de aulas e da seriedade dos processos de avaliação da aprendizagem.
Que bom seria se professores brasileiros pudessem dar um depoimento parecido com este que ouvi de um professor de primeiro grau finlandês: "Como educador, sou bem remunerado, sinto-me integrante da classe média, tenho casa própria, automóvel, sei que terei uma aposentadoria decente e que meus filhos poderão estudar nas melhores escolas. A sociedade me respeita e reconhece o valor de minha contribuição para o futuro das crianças e jovens de meu país."
Ao visitar a Finlândia no ano passado, minha maior surpresa foi notar que suas escolas não revelam nenhuma paixão especial pelo computador ou pela banda larga. É claro que seus educadores consideram esses recursos tecnológicos importantes, mas afirmam que eles devem ser utilizados na dose certa, no momento exato e de modo correto.
Um dos exemplos desse uso correto é o curso que a escola de nível médio ministra a garotos e adolescentes na Finlândia e em outros países da Europa, para prepará-los para o uso competente do computador e da internet, fornecendo-lhe, ao final, o certificado chamado computer driving license, por analogia com a carteira de habilitação de motorista. Seria muito bom que as crianças brasileiras dispusessem de cursos periódicos semelhantes.
UM LAPTOP POR ALUNO?Não tenho dúvida de que a maioria dos que defendem o projeto Um Laptop por Criança (OLPC, na sigla em inglês One Laptop Per Child) para o Brasil e outros países emergentes são pessoas bem-intencionadas e idealistas. Mas basta refletir um pouco mais para se comprovar a fragilidade desse projeto
Sejamos realistas. A maioria das crianças não poderá levar seu laptop à escola sem correr o risco de assalto no caminho, em especial em São Paulo e no Rio de Janeiro. Os que conseguirem chegar à escola com a máquina, serão, com certeza, tentados a navegar pelos sites mais inadequados durante as aulas. Nesse caso, o laptop será muito mais um elemento de dispersão da atenção do aluno do que uma boa ferramenta de ensino.
A experiência finlandesa mostra claramente que o computador, quando usado rotineiramente em sala de aula, sem critério, não traz nenhum benefício para a aprendizagem. Ao contrário, prejudica o aproveitamento escolar do aluno.
É claro que muitas escolas poderão oferecer a seus alunos acesso a terminais de computadores de uma rede local, com recursos audiovisuais e didáticos, para o ensino de geografia, história, matemática, física, química, biologia, literatura e outras, a partir de projetos pedagógicos bem concebidos.
Nesse sentido, seria útil e desejável que os garotos aprendessem a usar em casa alguns aplicativos para a aprendizagem de certas matérias. Conheço pais que usam o Google Earth para ensinar geografia a seus filhos. Ou astronomia com um programa tão atraente quanto o Starry Night (Noite Estrelada). Na escola, esses e muitos outros recursos de software poderiam ser adotados para ilustrar aulas, mas sempre sob estrita orientação do professor.
NÃO HÁ MILAGREEsperar que a simples disponibilidade do computador e da internet de banda larga na escola deflagre uma revolução na qualidade do ensino é mais que ingenuidade. Nenhuma ferramenta ou tecnologia tem esse dom mágico.
Na verdade, a grande revolução educacional que um país pode realizar é resultado da combinação de um conjunto de fatores tão conhecidos como: a) investimentos públicos prioritários em educação; b) melhor formação e atualização do professor; c) remuneração condigna e a perspectiva de uma carreira atraente ao educador; d) melhoria constante do ambiente escolar, dando-lhe mais segurança e funcionalidade; e) especial atenção à saúde e à nutrição dos alunos; f) atualização permanente dos currículos e do material didático; g) envolvimento direto da família e da sociedade no problema da educação.
Esse último aspecto me preocupa de modo especial, pois a maioria dos pais brasileiros não acompanha de perto a vida de seus filhos na escola, não conhece sequer seus professores, nem sabe o que suas crianças fazem na internet.
No Brasil, vivemos um momento paradoxal. Sem realizar nenhuma reforma em profundidade da educação no País, o governo federal anuncia um projeto no mínimo eleitoreiro: a distribuição de centenas de milhares de laptops e a instalação de terminais de acesso de banda larga à internet em todas as escolas de primeiro e segundo graus do País.
Os resultados efetivos desse projeto para a educação serão quase nulos. Como sempre, a maioria dos políticos e governantes só pensa em obter votos e não está interessada nas melhores soluções para o País.
Fonte: http://www.goldenlight.biz/

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Foto da Turma SERT - SENAC 2009


Chegou ao fim. Quase 2 meses juntos. Para alguns um recomeço, para outros um começo. Valeu TURMA!!!!

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Como transformar clientes em fãs

Na era do relacionamento e das redes socias, não falamos somente em fidelização e lealdade, mas principalmente, em como transformar nossos clientes em fãs. E como diz os autores do livro BUZZMARKETING Ben McConnel e Jackie Huba: CRIAR CLIENTES EVANGELISTAS. Nunca se falou tanto em marketing boca a boca, como tratar o cliente como único e como fazer com que ele seja um formador de opinião à respeito de seu produto ou serviço. É uma tremenda volta aos tempos antigos, onde o comerciante usava a caderneta e sabia exatamente o que cada cliente consumia (comportamento de compra) e o tratava como um grande amigo, sabendo detalhes sobre sua vida. É um retrocesso. As empresas precisam ficar atentas e destinar suas verbas publicitárias muito mais a programas de marketing de relacionamento e ao canal internet, do que somente a publicidade em massa.
Veja o trecho de uma matéria que li no site Administradores, achei bem interessante:
“Meu negócio não é ter clientes. É ter fãs!”, confidenciou Ivan Naves, jovem empreendedor paulista, fundador da Auto-Estima oficina mecânica no bairro das Perdizes.
Gostamos de acreditar que temos foco no cliente. Não temos! Alguns dos nossos colaboradores até têm. Principalmente se são da equipe de vendas ou da área de marketing. Mas a grande maioria das pessoas dentro das empresas continua com o foco no produto, na tecnologia, no processo, na norma interna e no sistema. Aí reside a oportunidade para os Gestores de RH das empresas: ajudar a criar uma cultura em que TODOS estejam mais voltados para o cliente e não apenas a turma da área de marketing, vendas, comercial.
Mudar a forma de pensar da empresa criando uma Cultura de Clientividade, onde TODOS estão voltados para o cliente, esse o enigma dos vencedores. Essa a oportunidade estratégica do Gestor de RH.
As empresas que transformam clientes em fãs e apóstolos oferecem soluções integradas a seus clientes, em vez de apenas produtos de qualidade com preço competitivo. Oferecem solucionamento, em vez de apenas atendimento e relacionamento.
As empresas que vão além do encantamento são aquelas que percebem que a verdadeira revolução invisível provocada pela mudança na postura dos clientes os coloca defronte – não de um problema - mas de uma grande oportunidade de reinventar essa relação..." Texto de César Souza do portal Administradores